sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Homenagem na forma de agradecimento ao maior (na minha opinião) escritor de contos fantásticos: Jorge Luis Borges.


Jorge Luis Borges nasceu em 24 de agosto de 1899 em Buenos Aires e faleceu na Suíça (Genebra) em 14 de julho de 1986. Foi um escritor precoce. Aos seis anos de idade disse ao pai que queria ser escritor e aos sete começou a escrever.
"Não criei personagens. Tudo o que escrevo é autobiográfico. Porém, não expresso minhas emoções diretamente, mas por meio de fábulas e símbolos. Nunca fiz confissões. Mas cada página que escrevi teve origem em minha emoção". (Borges)

Este é o meu conto fantástico preferido porque me ajudou muito a tornar-me o que sou hoje.  Em cada palavra e em cada frase sempre me deparo com uma surpresa o inusitado, mas que provoca e instiga. Desde as cores (cinza, amarelada, branca que velhos olhos não enxergam etc.) aludidas em diversas passagens até uma geografia sem preocupação com um onde cartograficamente fixo. Uma integração desconcertante do futuro com o passado. Uma clepsidra (relógio de água) sobre a mesa, retorno ao latim, Hitler como filantropo, fatos como coisas sem nenhuma importância, a falta de função para o dinheiro, o fim das cidades, o desuso dos governos, e por aí a fora. Mas o que mais me marcou foi a solução para a questão da solidão. Esta passou a ser uma coisa extremamente positiva em minha vida. Aprendi a estar comigo mesmo e aproveitar cada instante sendo eu mesmo, aceitando a ideia de que cada um deve produzir sua própria obra, sua própria arte, sua própria ciência sem a preocupação com nenhuma crítica, a não ser a sua própria.









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