quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Crônica II: Metodologia do Trabalho Científico


Metodologia do Trabalho Científico: acorda professor de MTC, pense e seja mais eficiente...

Dicas de um professor que tem orgulho e não aversão quando chamado de professor. Alguns absurdos educacionais ocorrem basicamente por inexperiência, nas mais diversas situações de ensino. Por exemplo, o Professor de Geografia que estabelece como um de seus objetivos educativos o decorar das capitais de todos os países do Mundo, cerca de 200.  O mesmo desvio ocorre quanto o Professor de História considera as datas mais importantes que os fatos.

Metodologia científica é uma disciplina de todos os cursos. Pretende dar início ao processo de estabelecimento de uma contribuição, nos moldes científicos, para os alunos da Graduação, e nos outros níveis de um aprofundamento nos estudos de uma determinada área do conhecimento.

As normas da ABNT, da mesma forma que os atlas (geográfico, histórico, anatômico, etnográfico, etc.) e outras publicações de mesmo cunho não são para serem sabidas ou decoradas, ou coisa parecida, servem para consulta. Saber que uma citação direta que transcreve literalmente uma informação ou idéia de outro autor deve fazer parte normal do texto quando não passa de três linhas, e que quando passa tudo muda, não é uma informação para ser cobrada ou decorada mas sim utilizada no devido momento: na redação do trabalho científico. Assim sendo, como explicar que na maioria dos casos dessa disciplina nas diversas instituições de ensino superior, questões normativas sejam cobradas em provas, que inclusive deixam de dependência muitos aprendentes?

Obviamente que não defendo a proibição da possibilidade de alguém ter dentro de seu cérebro todas as NBRs decoradas. Apenas penso que tornar isso obrigatório, condição  sine qua non para ser aprovado ou não na diciplina MTC, não tem o menor respaldo quando se parte de uma compreensão lógica e pautada no contexto da teoria educacional.

Então, será que já não está na hora de tentar mudar alguma coisa para evitar que tais absurdos continuem acontecendo? Quem vai assumir a responsabilidade? O MEC, os alunos, os professores, os pais de alunos? Partindo da premissa de que os maiores interessados devem compor a vanguarda do movimento que lhes interessa, os alunos e seus respectivos pais devem tomar a dianteira. Resta colocar a mão na massa, então, mãos à obra...   

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