terça-feira, 5 de junho de 2012


Eu sempre senti vontade de ir fundo, mergulhar mesmo, na compreensão e explicação das coisas e, o que descobri foi que não tem tarefa mais árdua. Esta história é longa, vai longe. Mais de dois mil anos de conhecimento, de ciência e, principalmente de filosofia, que sempre quis estar na vanguarda, com o agravante de ser ela decorrente, principalmente da capacidade de pensar do homem. E é engraçado porque ninguém nega o fato de que o homem pensa com o cérebro e, no entanto, existem os céticos quanto a considerar frutos exclusivos do pensar como sem conteúdo de validade científica. Aí começa outra história com tantos rótulos com inúmeras incertezas decorrentes quanto ao que seja conhecimento válido.  Filosofia da Ciência, Epistemologia e mais um monte de “logias” que não querem nada mais que colocar a produção de conhecimento nos trilhos da verdade. O problema é que em grande parte do com que se preocupa o conhecimento das regras para forjar a nova informação considerada verdadeira ou útil costuma falhar. As verdades estão vivas: nascem percorrem certo tempo e depois morrem de velhice, de caduquice. Cada verdade que se transforma em ruínas é mais uma prova da caduquice humana. Acha que é e acaba por reconhecer que não é bem assim como se pensava.

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