terça-feira, 5 de junho de 2012


Quem não gosta de futebol é doente não só do pé e da cabeça, mas também do juízo. Tem coisa mais divertida que ver a bola estufando a rede junto com a cara de bobo do goleiro? Por que será que ainda existem verdadeiros “panacas” que se dizem peladeiros e não sabem da existência da regra fundamental de que o futebol é um jogo coletivo. Em algumas situações essa não parece ser a regra. Por exemplo, hoje o Neymar é quem ganha o jogo e também quem perde. Que coisa estranha: alguém que não sabe quem é o Neymar. Pela segunda vez o Word marcou com vermelho o seu nome. Que isso Microsoft! Ah Microsoft ele reconhece e ajuda a corrigir o inglês. Voltando ao causo: se hoje é o Neymar, já foi o Pelé, o Garrincha, o Zico, o Romário e tantos outros (quanto ao Romário fica uma ressalva: na copa dos EUA ele garantiu o caneco desde a classificação para a conquista da vaga para a participação do Brasil). Por que essa necessidade de ídolos no futebol. É vital? Sem isso ele corre o risco de desaparecer? Será que tem alguém que acredita nisso. Ou talvez o buraco seja mais embaixo: determinação mercadológica e financeira? Não resta dúvida. O futebol é o negócio dos sonhos. Os volumes financeiros implicados são mais que atraentes, são literalmente fora da realidade. Mas por aqui o assunto futebol deixa de ter graça, a não ser que essa seja essa a sua graça. A minha certamente não é. O mais legal do futebol é que ele cabe em todo momento que você tem disponível para ele. Simples assim. Jogar, ver jogar, torcer, comentar, gozar os que estão do outro lado, sem violência pelo amor de Deus. Como um esporte pode ser transformado em violência? Ô caduquice sem tamanho! Afinal a superação das marcas estabelecidas pela capacidade humana, anotadas nos torneios, faz aflorar o processo de aperfeiçoamento humano que nada tem a ver com a violação da integridade física e mental. Muito pelo contrário. Então não dá para entender: só pode ser mais uma das grandes caduquices humanas.

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