Terra: poésie sont...
Jairo Melgaço
Sont
sempre alguma coisa.
Um caetaneante, nadando contra a maré,
Repetindo teu amor
lunático,
Neste mundo tão ao
Gosto e ao sabor
Do sopro telúrico vento lácteo.
Ou sont outra coisa qualquer.
Sont
ser
sal da vida,
Guia do amor bolero,
Do que não passará
Ao Poeta.
Sont
ritmo
alucinante
Do desvelar do ente,
Ser...
Música que dança cósmica,
No espaço tempo do Ser,
Agora do ente
Sendo...
Sont
paisagem
interna:
Que geográfica visão
Do Tao caminho do meu vir a ser.
Por ares vai a tristeza
Do esperar pelo regresso,
Da beleza leve,
Que havia deixado de lado o
abraço
Do dentro fora.
Geossistema biostásico
Climax integrativo,
Gaia.
Linda azul de se ver,
Sentir,
Pulsar,
Sendo...
Uma coisa só.
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